ATENÇÃO



A T E N Ç Ã O

As informações deste blog não foram escritas por um médico e não substituem o diagnóstico, acompanhamento e tratamento da doença falciforme. Não pratique a auto-medicação. CONSULTE SEMPRE O MÉDICO HEMATOLOGISTA!



quarta-feira, abril 25, 2007

Tratamento

Não há nada pior para quem tem uma doença genética, ou qualquer outra que necessite constante acompanhamento médico do que convênio.
Esse sistema, que te obriga a se consultar com o médico que eles mantém em seus quadros, ou que também te obriga a mudar de médico quando eles excluem o antigo do seu plano.
É mais ou menos por isso que estou passando novamente, tendo que me adaptar a outro médico, porque o convênio descredenciou o médico com quem eu vinha me tratando desde que mudei para São Bernardo.
Além de ter que contar toda a sua história de novo, fica aquela expectativa de "ir com a cara" do novo doutor, e a esperança de que ele mantenha a eficiência do tratamento.
O novo médico pediu os exames de praxe. Ficou preocupado com o nível do ferro no meu sangue, me proibiu de comer carne e feijão, o que pra mim não é lá grande sacrifício.
Ele me pediu pra tomar chá preto com leite sempre após as refeições, pra tentar abaixar o ferro antes de entrar com mais um remédio
Estou ainda tomando o Hydrea, um comprimido, dia sim, dia não. Fisicamente, não sinto muitas mudanças, apesar de achar que ele "segura" a onda das minhas meias luas.
Eu vou também tomar complexo B, o que deve pelo menos evitar que os pernilongos me devorem. O que mais o complexo B pode fazer por mim eu não sei direito, porque nunca tomei em 35 anos. Mas vamos tentar, o que puder ser feito para melhorar a minha condição de vida é legal.
Eu ando bem cansada, o que não é de se admirar, porque a minha carga de trabalho simplesmente dobrou nos últimos dois meses. Mas como eu costumo dizer pro meu marido, eu nasci cansada, então nada demais.
Ele tem sido minha salvação, está se revelando um chef de cozinha, porque é ele quem tem cozinhado, já que eu estou chegando mais tarde em casa.
Então vamos levando, já fazem 4 meses desde a última internação, e (apesar de ficar sempre esperando que não aconteça mais) estou esperançosa de que o Hydrea esteja ajudando mesmo.
O importante é não desistir, tomar os remédios direitinho, fazer repouso e se hidratar muito.
Peço que o calor não vá embora, o frio me deixa cheia de dores.